A espécie humana é social. Nós viemos de um longo caminho evolutivo que começou milhares de anos atrás como “caçadores e coletores”. Isso quer dizer: andando em grupos por ambientes inóspitos, sofrendo as intempéries do clima, de possíveis predadores e procurando comida e abrigo para as noites frias. Todo esse rolê de “se movimenta, luta para se alimentar, se abriga quando a noite chega, um cuida do outro” está incrustado em nosso DNA.
Em especial a parte do “um cuida do outro”. Estar em grupos era ESSENCIAL à sobrevivência. O indivíduo que se perdia do grupo ou era hostilizado definitivamente não durava muito tempo.
Corta para os dias atuais. A vida parece ter evoluído muito e tudo mudou completamente. Mas a verdade é que a nossa biologia não mudou tanto. Para termos um detalhe de modificação biológica REAL demora séculos. Olha o apêndice aí dando trabalho! Será que daqui a algumas gerações já vamos nascer sem ele?
O que eu quero dizer é que as modificações no ambiente, na cultura e na maneira que vivemos são super rápidas, mas a biologia não acompanha.
Ainda é muito difícil ser hostilizada e excluída dos grupos aos quais pertencemos. Não que essa exclusão vá nos levar à morte por predadores, mas dói dentro desse DNA que ainda está lá. E essa “dor” é bem química porque é a falta um hormônio importantíssimo, a ocitocina. A presença – ou ausência – da ocitocina, pode ser definidora para os seus resultados nos treinos.
Hoje faça só um exercício: Observe em seu entorno… Com quem você mais convive? Quem são os seus parceiros/xs de treino? São pessoas que te incentivam ou atrapalham? Sobre quais assuntos essas pessoas ao seu redor estão falando? Você se sente bem perto delas?
Esse assunto continua, e muito! Toda a terça-feira tem conteúdo exclusivo e 100% dedicado a otimizar a sua saúde com ajustes simples na rotina!
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